quarta-feira, 4 de março de 2009

Prenda a respiração! prenda a ação!!


me vejo no centro de tudo que gira e não existe direção quando me elevo aos extremos físicos e acordo cedo para pintar as vergonhas na cara seguir o fluxo e repetir por mais quatro dias até que vem a tona o cansaço sobre todas as coisas em desespero de alegria hospedada em papel ácido que engulo para dar onda fugindo da melancolia pela busca fugaz de sorrisos morenos e vai embora a magia que volta em outra estação com menos sol escorrendo prazer hedonista do qual corro atrás na frente em cima em baixo de ladinho e deixa estar que minha negação é íntima e meu sexo é para todos e para ninguém pois agora enchergo além mar muros montanhas e sei a verdade de cortes vinhos palmitos pepinos pimentas devaneios coletivos e afins de me provocar tesão moribundo variávelmente instintivos e não aturo mais que quatro dias é o suficiente e ainda falta tanto sendo tudo tão pouco raro especial que jogo pro alto que nem confete murcho em quarta-feira de cinzas... todo carnaval já vai tarde.

Um comentário:

Sinner disse...

"Não poderias saber nada de mais absoluto sobre ela, a não ser ela própria. Fazendo algumas perguntas, tu ouvirias respostas. Nas respostas ela poderia mentir, dissimular, e a realidade que estava sendo, a realidade que agora era, seria quebrada. E pois, não fazendo perguntas, tu aceitarias a moça completamente. Desconhecida, ela seria mais completa que todo um inventário sobre o seu passado. Descobririas que as coisas e as pessoas só o são em totalidade quando não existem perguntas, ou quando essas perguntas não são feitas. Que a maneira mais absoluta de aceitar alguém ou alguma coisa seria justamente não falar, não perguntar - mas ver. Em silêncio."