quinta-feira, 12 de maio de 2011

Desconcerto

Poderia viver esquecendo tudo o que eu já sabia; aquela minhas sensações podiam ser evitadas, eu podia fazer parte da totalidade que ignora o por trás das cousas, eu não o fazia. Mas podia. Em cada fatia de momento me obrigavam à escolhas. Se eu fingisse que não acredito nas metafísicas que comprovei existir estaria eu negando o óbvio em mim? Até que ponto a panela da vida não solta uma fumaça tão constante que chega a cegar o inesperado... Fazia diferença, eu falava pelos cotovelos mas ouvia muito mais, estava atenta a todos os detalhes, um batom um toque no antebraço, as verdades quando são nossas não sabemos desconsiderar, fomos criados pra aceitar o mastigado, criar entendimento decente e sorrir. Não que eu prefira os dias nublados eu gosto de praia sol eu gosto até de você, mas é infinita a dúvida entre céus e terras. Passava do meio dia e eu não tinha fome, engoli a seco que eu sou responsável pelo que sinto;

Um comentário:

Luis Santos disse...

Que bom ver um vestígio de você, vindo de um passado não tão longínquo.