Gosto do modo carinhoso do inacabado, do malfeito, daquilo que desajeitadamente tenta um pequeno vôo e cai sem graça no chão.
terça-feira, 19 de fevereiro de 2008
Vai Fernanda, anda... anda.
Todo dia, o dia todo. Gosto do ardor de ignorar o relógio, me sentindo liberta da bilheteria da vida. Olho pra roda-gigante, e ela continua a girar... as pessoas gritando, a mente suando. E eu sempre me sentindo distante, alheia. Aos poucos começo a entender que não faço parte. Recolho meus brinquedos e me tranco na casinha, com aquela sensação boba de não saber onde guardei a chave. E dessa vez as estrelas não existem, só um punhado de mentiras, das quais eu tento me convencer. E me pego ali, parada, segurando a carta que não vou entregar, com aquela sombra idiota nos olhos, em mais uma tentativa estúpida de fingir que faço parte da multidão.
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Um comentário:
e pra essa moça que presta. aqui meu beijo sincero! hihi
=)
por aqui, coisas geniais. sempre. orgulho.
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