quinta-feira, 12 de junho de 2008

Namorinho de portão

Eu menininha, que tento por demais esse troço de experimentar sensações. Ele meu moço, desacostumado com a invenção. Como é que chama o nome disso então? Ah, é amor, feito botão de flor. Daquelas que abrem cheirosas e se chamam rosas. E mesmo aquelas com lacinhos, que a menininha põe no cabelinho. Ela já não quer mais saber de beijinho, quer coroa de princesa num reino de carinho. Cansou de brincar de bem-me-quer, e de namorico qualquer. Eu menininha-moça, namoro comigo mesma e pretendo nunca terminar, um dia eu caso comigo, pro sorriso dos amores se eternizar.

nhêm-nhêm-nhêm.

lá-lá-lá!

Um comentário:

Sinner disse...

A n o ite te ceu uma imensa teia azul-petróleo
A n o ite te ceu lágrimas no céu
A n o i t e c e u em mim
[e Todo dia anoitece]
_______________
amanhece que nem sempre acontece
__________________________
Perene e disléxia,
minha alma se esquece
que o castigo acabou.