Gosto do modo carinhoso do inacabado, do malfeito, daquilo que desajeitadamente tenta um pequeno vôo e cai sem graça no chão.
sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009
Crise dos 20
horas tristes que a borracha vaidosa não apaga em memórias caóticas impossibilitadas por mim que já não moro em lugar nenhum não vejo soldados nem guerras e já não sinto janelas não cuspo em nada com o gozo preso junto com os risos trancafiados na alegria injetando nos meus anéis de saturno toda a psicodelia pragmática que sustento com dor nas costas e grito tão alto quanto tudo me ignora. insuspeitada de obscenidades supridas num consumo aleatório de entorpecentes que se comprometem entre os meus vazios. e comprimidos de tarja preta não me provocam o tesão de outrora nem tapas na cara nem dedos na buceta fica o pau de todos ócio me deixando interrompida com o barulho da pulseira maldita que não me serve de nada e a sombra se faz inútil frente as minhas baixezas mediocridades concedidas com liberalidade neo-dramática em busca de equilíbrio entre os meus rins podres de esperas tortuosas e realidades ásperas de uma primavera que não deveria existir sem folhas secas dores de garganta ou vertigens suicidas...
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