quarta-feira, 24 de junho de 2009

estranha-sujeira

renasci. reformulada das terras que plantei com a mão, não moro em mim..não morro em mim..não choro mais que é pra doer pra sempre aqui em berlin nova york com um malasiano beatlemaníaco de cabelo roxo com um javali de cinco metros de altura que eu invento no reflexo do som que escuto. estou perdida..os caminhos precisam emergir dos sonhos que entrego ao primeiro que não for bonito nem feio e tiver pescoço longo..tara nada secreta por aquele pedaço de pele que liga a cabeça ao resto do corpo. olho pra dentro. inserida nas mazelas moderninhas com avidez de informação passiva corro pra te alcançar..e voce não vem..o dia tá indo embora. alguém me cura disso que eu não ouso falar porque minto tão bem..sempre menti. e nunca me assustei com meu poder de destruição em massa com a fúria de uma alcatéia faminta sou fogo que brilha forte na porra da janela que eu não abro preferindo ascender a luz. fica mais tempo por aí..que meu encontro é sempre comigo e que meu amor é muito meu. a menina prodígio está morta eu a matei com todas as minhas escolhas gordurosas aos olhos cansados meramente sexuais. agora afasta a vodka do meu lado..engole todos os entorpecentes que eu quero qualquer tipo de lucidez...qualquer coisa que me faça descansar da loucura de ser carne.

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