segunda-feira, 4 de outubro de 2010

É tempo de voltar


Faz tanto tempo, querido. Eu te deixei aqui, só de mim. Não precisa me pedir para inventar uma máquina do tempo que me torne menos humana por dentro no sentido do que é real, calma, respira, eu nunca quero explicações; não percebes que meu sorriso não se ausentou das tuas páginas?! Desse branco que me rasura na fina espera da arte final. Pode rir! Com a glória que eu iria chegar aqui. Sabe, querido, eu dou risada também. E faço bem feito, construo uma casa com as madeiras da mesa da sala se hoje você falar que vem, faço mesmo, me acredita! Quando a gente quer que alguém volte por completo, a gente constrói qualquer cousa. Os meses foram charme, que saudade bonita que você me faz...

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