Gosto do modo carinhoso do inacabado, do malfeito, daquilo que desajeitadamente tenta um pequeno vôo e cai sem graça no chão.
segunda-feira, 3 de janeiro de 2011
Elas por Elas
Ana estava cansada das roupas antigas. Queria um guarda-roupa novo! Queria sempre alguma coisa da vitrine, queria sempre algum rapaz interessante. Seria possível um guarda-amores novo? Ana se enturmava fácil, era alegre, não daquelas excessivas, apesar da pouca falta de sensibilidade para assuntos delicados. Vivia de um jeito insuspeitado, contia todos os mistérios naqueles olhos grandes, que assustavam as esquinas quando ela passava. Gostava de conversar com sua prima Lúcia, que delirava com as loucuras de Ana. - Você fez mesmo isso? Não acredito, Ana! Sabe, eu faria também. Nelson Rodrigues nos amaria.
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Um comentário:
Ana quase Eu...
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