quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Olá, Planeta Aquário

....não há lugar para crise alguma esse sol intermitente me agustia com a saliva que corta a pele da boca frágil acima das rupturas não há vírgula que me separe da intensidade que as cores doem nos ouvidos gritando aos olhos cortando as vísceras sem pontas de facas cegas surdas mudas malditas fatiadas nas percepções sensoriais que eu me aproximo de saber sentir e vem você do outro lado da terra vemelha escomungando minha devassidão natural latina apodrecida com a carne de sol que você deixou às moscas tórridas sensações que eu gosto de vestir com anéis perolados imitando um novo planeta que é minha revolução de um novo ciclo onde soma-se vinte e um anos mais onze meses e todos os colápsos imagináveis...

Um comentário:

Fabian disse...

achei um espaço que prestava e qual não é minha surpresa quando o primeiro último post me bate por combinar com o estado carnavalesco sem vírgulas pontos ou travessões que vivi até uns dias atrás sobre a égide de aquário ou seria música hiponga de um carnaval que passou que perdurará nas memórias esperando eu que seja não só balela lisérgica mas efetiva vontade de um presente próximo