quinta-feira, 12 de julho de 2007

Meu outro eu

Minha doce morena, eterniza a pureza na flor que te dou,
ofertando a ti o meu amor, que assim se fez,
no choque dos cachos dourados na pele morena,
pressuposto instante vazio de todo sentimento,
desmesura de almas em contentamento,
levo de ti morena o gosto da infância, o sabor da lua,
e por anos a saudade sua,
quiçá como o sol que volta a raiar,
juraria por nosso sangue pequena,
por mil quimeras irei te amar,
ô morena do brilho que envergonha as estrelas,
és serena, de toda a beleza,
num coração que tristeza não cabe enfim,
desmedido sentimento infinito,
de utópicas realidades, sabes o que eu sinto,
amor eterno, devaneios coloridos,
vida compartilhada, você é meu chão,
meu tudo e meu nada,
inebriante mistura de perfumes,
que paralisa com o seu brincar de rir,
que seca o deserto coberto de flores, no marasmo da razão,
você é um pedaço de mim, meu verso, prosa, e canção;
me confundo entre luzes e risos,
entendo de mágica e lágrimas,
de sintonia e ritmo perfeito,
minha menina eu amo teus defeitos,
morena és a cura de minhas loucuras,
talvez a única que possa me salvar,
então vem comigo morena ,
vamos correr na praia e brincar no mar,
mas antes pega na minha mão e não solta nunca mais,
que o teu sorriso é minha jóia mais preciosa,
e o teu amor é o meu bem maior,
te amo assim morena,
do meu jeito, e só.

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