Gosto do modo carinhoso do inacabado, do malfeito, daquilo que desajeitadamente tenta um pequeno vôo e cai sem graça no chão.
segunda-feira, 17 de dezembro de 2007
Mundo meu
Estou ficando velha, não tenho paciência pra romances juvenis, nem saco pra diversões vazias. Me sinto avessa ao tempo, não aturo lugares cheios de mentes estúpidas e eufóricas. Uma velha chata é assim que me sinto, metódica com alimentos, escritores, filmes... Já vivi tantas sensações, tomei tanta porrada da vida, e aprendi, e como eu aprendi. Ah, as paixões! de todos os frutos provei. Desbravei tantas cidades, toquei tantos corações! Que diante da existência me sinto segura e preparada. A modernidade não me agrada, minha alma é antiga, e o antigo vive a me encantar com sua música!!! Com o charme dos vestidos clássicos, os carros, a doçura. Não suporto a banalização do amor, nem esse conceito pós-moderno-vulgar de "amor livre". Creio ser apenas mais um mal do novo século, e que as pessoas buscam sexo pra preencher vazios insolúveis em suas mentes pequenas. Não importa quantas pessoas você ama, e sim que você ama de verdade, não tenha medo, se entregue! Percebo que as pessoas se surpreendem com a minha bondade, elas não acreditam que possa existir uma donzela com tantas boas intenções. Mesmo assim mantenho sempre minha postura de pureza, pois provarei ao mundo que a bondade e o amor merecem ser cultivados.
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2 comentários:
mas como é dificil... nem sempre me sinto uma pessoa boa, tão dificil cultivar tantas dessas formas de amor quando a vida de empurra, te bate.. as vezes perco a esperança de que as pessoas vão aprender a seguir os bons exemplos. e todo é que resta é a defesa. como? nem sei mais.
=***
parabens Fernanda,li alguns textos teus e achei maneiríssimos,passarei mais vezes por aqui e espero encontrar o mesmo nivel em teus textos que encontrei hoje,e espero que escreva sempre,mais uma vez,parabens!!!!!!!!!!!!!
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