segunda-feira, 15 de dezembro de 2008


... articulações sem movimento e sigo firme quando me canso do ontem como se o hoje não existisse, tudo pra mim é o um eterno ontem e só o que vejo é agora. só quando consigo as mutações que dão lugar aos meus extremos. e fico parada perplexa convicta dos esboços involuntários que eu derramo no mundo. já é tarde demais pra ver o sol, fico contando as pedras que separam meu sapato do céu e não consigo amar além do questionamento, quiçá dignificar afetos artísticos. acordo de todo o meu anis e preciso sempre dá pílula contra o tédio revolto em minhas terras abissais. objetivando a relatividade e encontro um conforto na espera inútil. simplesmente não me alcanças, quando pensas que eu vim do sul, eu venho forte. esperas que eu esmoreça e eu me eternizo de todo o delírio que se fosses mais eu saberia entender. e não me sentindo, te aquietas em teu sono normal profundo que de ti a estranheza nem se faz concreta na ausência de dor. olhares não me perturbam...

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