quinta-feira, 4 de dezembro de 2008


... algumas horas, alguns nomes, um dia inteiro sem meu avesso que tu és. e a ausência me transporta a desertos distantes da sincronia sistemática elevada as maiores potências por uma simples energia transviada. consegues arrancar vísceras onde só vejo árvores de desapego, e vais além de toda a massa sensorial que recupero ao ver um dia de águas claras. e fica tão forte que o simples toque da seda subtrai meus valores mundanos como o prato e a sopa. absorta de toda a pluralidade que adentra minhas razões, imersa até a desfiada franja que recorta minha simetria inacabada. meu complexo desorientado que retenho a uma eterna vontade de ti. pior que fome. maldade. resgata minhas flores daquilo que dói em movimento, e sangra gotas de carmim que saltam das minhas entranhas e choram a cor da saudade que nunca se esvai...

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