terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Siricutico




... surtos me impulsionam para dentro de mim, o desejo de externar minha escuridão melancólica que dá um nó em minha garganta tão ultrajada de sensações tolas que eu deixo escapar e rapidamente elas se tornam muros indestrutíveis que eu chuto sem conseguir lapidar nenhuma partícula dessa estranha força que me move. sou movimentada por aquilo que não chega a ser dor e se assemelha a qualquer tipo de erosão ou entendimento de enxergar demais. e vejo a roda-gigante vida de todos os ângulos sem conseguir modificar ou meter meus pincéis mas o dedo na ferida fica lá orgulhoso do meu caos e da minha liberdade de ser eu e de deixar sangrar pra ver até onde vai até onde eu piro minto suponho entender e ver? a grande vastidão que me descontrola e nutre da minha filosofia inventada da artéria que salta enquanto eu trinco os dentes em busca do equilíbrio de respirar sem peso social. e tenho sempre que me afastar e dar voz a loucura que me cabe escolhendo o caminho da verdade que machuca tanto quanto eu preciso de ar. construindo pontes tortas que me levam a imperfeição reveladora e antes que eu não aguente o sentimento vou de encontro ao verde que de tudo me acalma daí então volto e novamente me desconheço...

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