Gosto do modo carinhoso do inacabado, do malfeito, daquilo que desajeitadamente tenta um pequeno vôo e cai sem graça no chão.
terça-feira, 16 de outubro de 2007
Porta-retrato
E vira o mês, os dias passam, vejo folhas verdes pela janela, chega o horário de verão, e pouco a pouco percebo a ilusão. Dias vazios de festas, noites ensolaradas de realidade. Pronto! decido, encontrarei o brilho que vejo em meus olhos em fotos antigas, a cor do cabelo já não me importa, as roupas anos 60 eu já nem ligo mais. Parei no tempo de uma época em que não vivi, busco de volta os sonhos que não tive, a tarde de domingo que não vi o bonde passar. Entre todos os sorrisos, procuro ansiosa pelo meu. Deixo de lado as utopias, entendo de amor pra fazer poesia. Amasso, mastigo, e jogo fora a magia, a perfeição não me interessa, e das minhas vontades eu tenho pressa, mais um dia, uma tarde vazia, e eu juro que dessa vez eu aprendo a voar...
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