Gosto do modo carinhoso do inacabado, do malfeito, daquilo que desajeitadamente tenta um pequeno vôo e cai sem graça no chão.
quarta-feira, 29 de dezembro de 2010
Imensa
A velha falta de compostura. Um reencontro ácido. Intenso. Magnético. Essa lua cheia brilha comigo. Num impulso pensado, entendido, só porque você gosta. Tocava um tango ao fundo. E te bastava a voz de dentro. Nua. A girar pela noite fria; próxima de sentir o gosto cinza calçada que invadia sua bolsa com estampa de artista mexicana. Antes de dormir. Sorria. Com o entendimento de uma pecadora por excelência; ruminando nos corpos alheios, sua audácia de viver.
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