quarta-feira, 22 de agosto de 2007

Não escrevo para que os outros leiam, escrevo para libertar tudo o que tem vida em mim. Quando escrevo é como se os problemas não fossem mais meus, como se por passe de mágica, o mundo fosse um lugar melhor, e meus sonhos soubessem voar além das nuvens que cegam minhas vontades. Creio não me lembrar ao certo quando começei a escrever, acho que mesmo quando não havia aprendido, de certa forma eu sabia. Eu sempre soube que podia retratar o ruído de uma lágrima de amor, sempre soube que poderia traduzir cada pedaço de vidro que cortava minha carne. Por todo o tempo possuo essa angústia batida no peito, de quem tem muito a dizer enquanto a vida passa correndo e não olha pra trás. Escrevo por não suportar a realidade, porque no mundo das palavras posso fazer sangrar ou transformar em algodão doce em qualquer click fugaz, e se eu fechar bem meus olhos, voar é pouco para mim. Aqui a escuridão não me assusta, vou do céu ao inferno em instantes, viro senhora das cores e dona do infinito, vou além do muro das maravilhas. Crio realidades nas quais consigo respirar, o mundo nunca me bastou, por isso traduzo cada célula de sentimento, mesmo que sem esperança de que isso mude algo, escrevo pelo amor, pelos meninos bonitos, pelo sorriso das crianças, escrevo pois acredito, pois sinto. Escrever é o beijo da existência, o carinho mais doce, transcendental a qualquer argumento vil, e se você não sorri ao ver uma flor, não tente entender essa explicação...

2 comentários:

Sinner disse...

=)

e venha até remoçando...e me pego cantando... sem mais nem porque...

Sinner disse...

venho*

odeio errar ao escrever...
alias... odeio errar... mentira...
eu amo errar... eu nao me entendo..e me enrolo todo...
mas sei la...
todo pecado é um especie de erro ?
entao eu errarei até a morte...

=**